24 novembro 2007

narciso


não me dou com gente burra. não ignorante; burra. gente que não sabe aproveitar o que tem, gente que se esconde, gente que tem medo do que é novo. não sou de pré-conceitos, mas isso não impede que eu tenha opiniões. não me dou com tecnologia; acho incrível mas me assusto. disseram que intimido as pessoas. maçã pra curar a ressaca. não quero conhecer chico buarque. fico triste dirigindo sozinha. não falo de mim pra ninguém. nunca fui acostumada a ser tratada como princesa; alguém resolveu fazer isso e me perdi. meu histórico é cheio de projetos largados pela metade. não tenho idéia de várias coisas. não sei quem foram vários grandes nomes. não sei nenhuma regra de gramática, escrevo por impulso. não quero fazer a diferente, eu sou a mesma coisa. as pessoas têm impressões muito erradas. as pessoas são chatas. ainda lembro de você quando escuto aquela música da alanis. prefiro cazuza na voz do meu irmão e nelson e chico na do meu pai. consigo compreender e apoiar a idéia de que sexo é carnal e é válido assim mesmo. minha idéia de traição é bastante particular. o mini buquê de flores do campo me agradou muito mais do que poderiam dúzias de rosas. lírios são mais bonitos. acredito no salto alto e acredito que mulheres bem arrumadas podem ser inteligentes. aprendi a ler com paulo coelho. o amor nos tempos do cólera mudou minha percepção de mundo; a tempestade de areia em enseada também. mudo e não tenho problemas com isso. uma vez, alguém me convenceu de que tudo é alcançável. viajo em dezembro pra voltar em março, mas, hoje, não tem nada aqui com forças suficientes pra me fazer querer voltar.



08 novembro 2007

o resumo desses dias de silêncio


quero a guanabara
quero o rio nilo



quero tudo ter
estrela
flor
estilo


tua língua em meu mamilo água e sal
 

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