24 julho 2009

Simples Estorinhas (ou narciso III)

já tentaram, disseram, explicaram. já me botaram sentadinha no chão de pernas cruzadas pra que eu ouvisse com atenção. de nada adiantou,

não consigo pensar nada além de triste sobre quem não vê, na vida inteira, em todo o amor e em toda a luta, os maiores e mais significativos argumentos pra roteiros documentais da existência humana. sobre quem diz de márquez, shakespeare, goethe, hemingway, "simples estorinhas de amor", sem perceber que o pensamento sadio cuja mudança nasceu dos romances escritos é tanto real quanto duradouro.




o beijo do Hotel de Ville, Paris, 1950
Robert Doisneau

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